Evangélico, relator de caso Bolsonaro diz que religião não o influenciará

Membro da Frente Parlamentar Evangélica e relator do processo disciplinar contra Jair Bolsonaro (PP-RJ), o deputado federal Sérgio Britto (PSC-BA) afirma que o posicionamento religioso de sua bancada não influenciará seu parecer sobre as representações apresentadas pelo Psol. Bolsonaro responde, no Conselho de Ética da Câmara Federal, por suas frases preconceituosas, acusadas de incitar a violência contra negros e gays.
- Eu tenho a minha crença. Esse é um ponto pacífico. Eu não admito que ninguém possa falar mal de nenhum ser humano (...) Agora, sobre a minha crença... Tenho um ponto pacífico, mas a minha religião também não permite que haja discriminação de qualquer tipo - garante o deputado do PSC.
Britto promete apresentar o relatório prévio em 29 de junho. A partir de seu parecer, o Conselho votará pela continuidade do processo. Nesta quarta-feira (15), instaurou-se uma ação contra Bolsonaro, englobando duas representações: a primeira, por causa da entrevista do militar reformado ao programa "CQC"; a segunda, por insultos trocados com a senadora Marinor Brito (Psol-PA), em maio.
No "CQC", provocado por uma pergunta da cantora Preta Gil, sobre o que ele faria se seu filho namorasse uma negra, Bolsonaro reagiu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu". Vinte deputados moveram um processo por racismo.
- Vamos observar tanto a imunidade dele quanto os direitos do outro, os deveres e os direitos individuais - diz o relator.

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