Entre demandas e valores

Encontramos gente com agendas lotadas, valores confusos, sintomas de estresse, casamentos arrebentados e profundos sentimentos de frustração.

Entre demandas e valores
Ricardo Agreste

Precisamos de um novo equilíbrio entre nossos corações e nossas agendas. Podemos afirmar que nossa família é prioridade em nossas vidas, mas nossas agendas não condizem com tal afirmação.

Nunca na história da humanidade uma geração esteve tão cercada por demandas como esta à qual pertencemos. Vivemos imersos numa cultura geradora de demandas pessoais, familiares, profissionais, econômicas, sociais e ecológicas, entre outras. Parte delas tem sido gerada e propagada pela mídia de uma sociedade de consumo. Mas também têm sido produzidas e assimiladas através de nossas próprias redes de relacionamentos, nas quais, constantemente, estabelecemos como padrão de referência aquilo que o nosso amigo, vizinho ou parente diz ser, possuir ou fazer.

No passado, era muito mais fácil criar um filho, ter um corpo considerado saudável ou sentir-se realizado profissionalmente – até ter um padrão de vida tido como bom era menos complicado. Atualmente, para criar um filho, necessitamos de coisas que jamais passaram pela mente de nossos pais ou avós. Hoje, só é saudável quem passa horas e horas em academias, ou malha até o limite da resistência. Só pode ser considerado um bom profissional aquele que acumula títulos acadêmicos, domina idiomas e está disposto a sacrificar tudo pela carreira. E ter um bom padrão de vida significa necessariamente possuir bens considerados, até pouco tempo, como totalmente supérfluos. Continue lendo...

Cristianismo Hoje

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