Jesus Cristo, Superstar

Após dois mil anos, ensinamentos do Filho de Deus continuam influenciando o comportamento, o mundo corporativo, a mídia e a academia em plena era da informação.

Por Cláudio Neves



Jesus Cristo, Superstar

Longe da filosofia e das discussões acadêmicas, para aqueles que o seguem Jesus tem sua melhor performance – a de Salvador. Muito mais que entender seu papel histórico ou o legado de sua obra perante o mundo moderno, os fiéis o vêem como alguém digno de ser amado e adorado

A primeira década do século 21 já está se acabando e, apesar do que arautos da modernidade apregoaram, Jesus Cristo continua em alta. O filósofo alemão Friedrich Nietzsche, caso estivesse vivo, ficaria decepcionado ao perceber que o Deus dos cristãos não morreu, conforme vaticinou. Se existe um personagem da História que nunca deixa de ser exaustivamente escrutinado esse é o pregador de Nazaré. Mais de dois mil anos se passaram, e seus ensinos ainda são objeto de estudo de intelectuais que se envolvem com interesse renovado nas mesmas discussões, controvérsias e debates em torno do Messias. Não foge a esta regra o mundo publicitário, o cinema, a televisão e a internet – e, quem diria, até a alta tecnologia contemporânea rende-se ao carisma inigualável do Filho de Deus. Enfim, a indústria do consumo “adora” Jesus, desde que fature bem. Devotos, ateus, intelectuais ou teólogos, cada um tem seu motivo para dissertar a respeito do Cristo, mesmo que o consenso acerca dele pareça mesmo impossível.

Contrariando completamente todos os postulados que relegam a religiosidade a um papel ignominioso na celebrada sociedade da informação, as eternas palavras de Jesus e seu estilo de vida também contribuem para o sucesso empresarial. Suas verdades têm sido fontes perenes e consistentes de subsídios na formulação das melhores práticas corporativas, especialmente nas estratégias para uma boa liderança. Que dizer, então, dos incontáveis livros de auto-ajuda cuja base é ninguém menos que o Salvador do mundo? O rabi da Galiléia também tem sido citado em palestras motivacionais, é tema de estudos neurolingüísticos e visto como modelo de gestor de pessoas. Para se usar um termo da moda, Cristo está cada vez mais essencial.

O mundo corporativo já percebeu isso faz tempo – e, mesmo que trazer a figura do Mestre para dentro da empresa não signifique, necessariamente, a conversão pessoal dos funcionários, os benefícios dessa parceria divina são muitos. “Assim como Cristo fez, ensinamos os líderes a serem servos, a entender e ouvir as pessoas”, aponta Eucimar Almeida, chairman para a América Latina da Strides Arcolab Limited, multinacional indiana que formou join-venture com a brasileira Cellofarm. “Procuramos usar de forma justa aquilo que ele sempre ensinou, ou seja: liderar com sabedoria, conciliar diferenças e jamais se omitir diante do erro.” Segundo ele, a Bíblia tem sido usada como parâmetro na empresa. “Depois que colocamos Cristo como ensinador e Mestre, o resultado tem sido extremamente significativo. Adotando métodos inspirados no que ele pregou, transformamo-nos na quinta maior indústria de medicamentos hospitalares do Brasil e estamos hoje em 12 países”, comemora o executivo.

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Fonte: Cristianismo Hoje


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