Administrando o dinheiro

“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar” (Lc 14:28 a 30).
Mais uma vez Jesus está ensinando a nova ética do reino, nas quais os seus cidadãos deveriam pautar suas vidas e suas ações. Neste texto ele nos dá uma lição de administração. Sim, Jesus coloca a administração das coisas materiais incluídas no seu ensino porque ela é inseparável da administração espiritual.
Aliás, para o Senhor o mundo não se divide em espiritual e material. As duas esferas são extensões naturais uma da outra. Desta forma Ele nos ensina que o cristão deve ser organizado e disciplinado em todos os níveis, e, portanto, deve andar com os pés no chão, deve planejar e perceber que um mau resultado de seu planejamento terá implicações espirituais, pois poderá ser objeto de escárnio de outros. “olhe aquele começou a edificar e não terminou…”
Muita gente imagina a fé como um salto no escuro, algo que dispensa planejamento e projeto e por conta disso pula dos pináculos dos templos acreditando que lá embaixo estarão os anjos prontos para segurá-los. De fato há uma promessa no salmo 91 sobre a guarda dos anjos, para aqueles que por um descuido, caem. Não obstante, para aqueles que interpretam este salmo como uma desculpa para a inconseqüência, existe um não retumbante do próprio Senhor Jesus quando foi tentado pelo diabo a esse respeito: – “Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito, que te guardem; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Dito está: Não tentarás o Senhor teu Deus.
Assim, na linguagem bíblica, ser inconseqüente, é como viver tentando ao próprio Deus. Quem quer fazer alguma coisa, antes precisa ver as implicações da mesma, na sua vida e na dos outros, o custo, o ônus, o peso, etc. Se você é daqueles desequilibrado com as suas finanças e depois pede a Deus que o ajude a ajustá-las, pode estar tentando a Deus em sua falta de planejamento. É bem verdade que muitas vezes o é pouco para tanta despesa.
Eis, portanto, mais um motivo para o planejamento. Observe algumas sugestões para você administrar bem suas finanças:

1) Não compre além de suas posses;

2) Não compre só porque está em promoção. (conheço a história de uma mulher que comprou remédio para matar ratos só porque estava na promoção mesmo não tendo ratos em sua casa);

3) Saiba controlar o impulso consumista, pois nem tudo o que está na moda é bom ou bonito;

4) Avalie se você poderia viver bem sem o que deseja comprar;

5) Estabeleça uma lista de prioridades, do que é mais e menos importante;

6) Contente-se com pouco;

7) Se o não está dando agora é bem provável que não sobrará mais tarde e que protelar as dívidas apenas adiará o problema.

Querido irmão/irmã, ouça os conselhos do grande administrador chamado Jesus!

Fonte: Sermão. com

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