Israel está fazendo uma grande limpeza étnica




Milhares de casais palestinos em que um dos cônjuges tem cidadania israelense vivem separados ou dependem de permissões militares precárias por causa de uma lei israelense que impede sua reunificação familiar por motivos de segurança.

Trata-se da Lei de Cidadania e Entrada em Israel, aprovada de forma “temporária” em 2003, em plena onda de atentados suicidas durante a Segunda Intifada. A medida foi prorrogada indefinidamente e desde então é objeto de um interminável debate na Suprema Corte.

O texto estipula que nenhum habitante dos territórios palestinos ocupados de Gaza e da Cisjordânia pode optar pela reunificação familiar em Israel. Dado que a percentagem de uniões entre árabes e judeus é ínfima, a lei proíbe quase totalmente os casamentos entre um palestino com cidadania israelense – 1,5 milhão de pessoas, um quinto da população do país – e outro de Gaza ou da Cisjordânia.

A lei recebeu uma emenda em 2005, abrindo uma porta para que os homens maiores de 35 anos e as mulheres de mais de 25 obtivessem permissões limitadas de residência e dois anos mais tarde foi ampliada aos cidadãos do Irã, Iraque, Síria e Líbano.

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