Manutenção do espírito ecumênico evangélico

Se há uma pessoa que deve procurar zelar pela manutenção do espírito ecumênico evangélico, essa pessoa sou eu. Fui evangelizado por pentecostais, recebi minha primeira Bíblia das mãos de irmãos metodistas wesleianos e fui convertido por presbiterianos num retiro realizado nas dependências de um seminário luterano. A primeira vez que ocupei o púlpito de uma igreja foi numa base missionária batista na Ilha Grande. Plantei uma igreja em Niterói nas dependências de uma igreja Episcopal.

Durante anos realizei os cultos da Igreja Presbiteriana da Barra no templo de uma igreja independente de nome Union Church. Há mais de vinte anos oro com os irmãos da Assembléia de Deus de Arraial do Cabo, os quais Deus usou para certificar-me do meu chamado ministerial. O presbítero mais antigo da igreja onde sou pastor é um convertido da Igreja de Nova Vida. E poderia mencionar tantos outros exemplos mais que têm me convencido do fato de que sou devedor a todos.

Confesso, contudo, que hoje me sinto decepcionado com o que está acontecendo em todas as denominações evangélicas de nossa nação. A começar pela minha denominação e pelos seguidores da tradição teológica que abracei. Quando olhamos para o passado, nos lembramos de homens tais como João Calvino, Francis Turrentin, Jonathan Edwards, Thomas Watson, Richard Sibbes, Thomas Goodwin, B. B. Warfield, Charles Hodge, Martyn Lloyd-Jones. Enfim, uma nuvem de testemunhas. Homens que edificaram nações, lutaram pela democracia, investiram em ciência, promoveram as artes, fundaram universidades e espalharam o evangelho pelo mundo inteiro. A minha pergunta é: o que faz com que seguidores de um passado tão extraordinário não manifestem no presente a beleza da vida dos seus predecessores? E quando olho para as demais igrejas meu estado de estupefação é total. Sinto-me atônito.

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