Resolução muda regra para cultos dentro das prisões
Por: Redação Creio
Para quem errou, a prisão é uma oportunidade para pagar perante a sociedade pelo crime cometido. Lá dentro do cárcere é possível mudar suas crenças, valores e assim recomeçar um novo ideal. Mas pela falta de uma resolução padronizada do governo o evangelismo nas penitenciárias dependia da boa vontade de seus gestores,e isto a liberdade de culto era afetada. Pressionado o Governo baixou uma nova norma que proibiu a revista em religiosos e criou norma de assistência religiosa que flexibiliza uso de roupas, cabelos e barba .Presos poderão mudar de religião dentro da cadeia e frequentar os cultos, o que era difícil pelas regras em vigor
A resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) complementa o trabalho de assistência religiosa prevista na Constituição. O ponto mais polêmico na resolução é o fim da revista íntima nos representantes religiosos. "Tem bons policiais, mas também tem aqueles mal-educados, grosseiros, que fazem a revista com humilhação. Houve dois casos no ano passado de o agente penitenciário mandar a pessoa levantar a bolsa escrotal. É uma falta de respeito", diz o diácono Manoel Tranquilino, representante da pastoral no DF. Sobre a possibilidade de religiosos entrarem com armas ou drogas nos presídios, Tranquilino afirma que, em 20 anos de trabalho, nunca ouviu falar de um caso envolvendo representantes religiosos, da pastoral ou fora dela. O texto também garante que o preso possa mudar de religião dentro da cadeia. Até então, segundo a conselheira, o preso que mudava de religião não podia comparecer aos cultos se estes fossem feitos em horário diferente dos da religião anterior. Com informações Folha on line via Creio.com
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