Faz sentido lembrar do Natal?


Como já é de costume, nesta época do ano cristãos se envolvem numa polêmica que já está se tornando tradicional, como disse Jesús Adrian Romero em sua página no Facebook. Trata-se da questão se é correto ou não que os cristãos celebrem o Natal. No centro dessa controvérsia está o fato de que a celebração no dia 25 de dezembro teria uma origem pagã.
É verdade que não se sabe em que dia Jesus nasceu, e tudo indica que ele não nasceu em dezembro. Além disso, também é verdade que Jesus em momento algum nos ordenou celebrar o seu nascimento, mas sim sua morte (I Co. 11:26). Também é mais do que comprovado que a origem da celebração no dia 25 de dezembro é pagã.
Mas, apesar dessas constatações, gostaria de compartilhar algumas considerações acerca desse tema:
- Se a igreja deixar de usar o dia 25 para proclamar as verdades acerca de Jesus, ela não estaria deixando um espaço ainda mais amplo para que o mundo semeie sua “filosofia natalina” (o vil consumismo, representado pelo papai noel)? Não lembrar do nascimento de Jesus não deixaria mais espaço ao consumismo?
- O dia 25/12 não acabou se tornando uma ocasião oportuna tanto para lembrar a Igreja do mistério da Encarnação (“o Verbo se fez carne”) como também para anunciar ao mundo a verdade do Evangelho?
- É claro que o Evangelho deve ser pregado em tempo e fora de tempo (II Tm. 4:2), mais a pregação do Evangelho durante o Natal não se enquadraria no “pregar em tempo”?
- A festa do dia 25/12 tem origem pagã, mas nós não usamos símbolos de origem pagã para representar coisas boas? O uso do anel de aliança no casamento não tem origem cristã, e nós usamos para representar a fidelidade que deve haver entre o casal. Por que não poderíamos usar o dia 25/12 para lembrarmos da encarnação do Verbo?
Acredito que o Natal pode se tornar uma boa oportunidade tanto para a reflexão individual como para a pregação do Evangelho. Desejo que você aproveite este Natal para refletir sobre a Encarnação, o esvaziamento do Verbo Eterno, atentando para a atitude de Cristo, que embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se, mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo (Filipenses 2:6,7).
Que haja em nós o mesmo sentimento que houve NEle.
Em Cristo,
Fonte:  Pensando a Vida

jovensqueoram.blogspot.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Evangélicos praticam o nudismo “sem culpa” em praias brasileiras

A UNIÃO ENTRE OS IRMÃOS

Estudo I – O Sono da Fuga (Jonas 1:4-6)