ISRAELENSES SE MOBILIZAM PELA PAZ


A ocupação dos territórios palestinos por israelenses no Sheikh Jerrah, bairro árabe de Jerusalém que virou foco de atritos desde que palestinos foram despejados para dar lugar a judeus nacionalistas, em agosto do ano passado, encontra resistência entre os próprios judeus. Ainda que em grupo diminuto, jovens tentam organizar protestos, distribuir panfletos e mobilizar a população para evitar o confronto com os palestinos. Enfrentam a polícia, o gás lacrimogêneo e a indiferença geral que os cerca. O som dos megafones e bumbos tem pouca ressonância em Israel, mas as manifestações têm atraído um número crescente de insatisfeitos, entre eles proeminentes intelectuais do país, como o escritor David Grossman. “Em outubro, na primeira passeata, éramos uns 30", diz Sara Benninga, 27, que grita no megafone palavras em hebraico, árabe e inglês contra a ocupação judaica de Jerusalém Oriental. "Hoje somos centenas. Não é muito, mas mostra que o círculo está crescendo". Gershon Baskin, veterano pacifista, vê com otimismo a estratégia não violenta que a Autoridade Nacional Palestina tem defendido, que inclui parcerias com os jovens judeus que protestam em Jerusalém Oriental.

Informações Bahia Notícias via Folha

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A UNIÃO ENTRE OS IRMÃOS

Evangélicos praticam o nudismo “sem culpa” em praias brasileiras

Mateus 6:16-18