Bruxaria

Bruxa solta

A tradição é anglo-saxã, mas o Halloween é cada vez mais comemorado no Brasil no dia 31 de outubro. Para os celtas, povo bárbaro que habitou a antiga Inglaterra, as almas dos mortos ficavam soltas nesta data, que acabou se tornando o "dia das bruxas". Mas o ocaso da pastora Eliad Dias dos Santos, da Igreja Metodista de São Paulo, aconteceu no mês de setembro do ano 2000. Ela foi afastada do cargo por seu bispo, acusada de bruxaria. Eliad desenvolvia trabalhos sociais com prostitutas e numa reunião falou da opressão sofrida pelas mulheres. Na conversa em que serviu chá e bolo, usou como exemplo a execução de bruxas pela Inquisição. Na Idade Média, a religiosidade Wicca, de origem celta, foi perseguida pela Inquisição, que deu a conotação negativa que ainda hoje ronda os seus adeptos. Na Inglaterra, até 1951 leis proibiam a bruxaria. "Foi o que bastou para me botarem na fogueira", conta Eliad, que também tinha um carro lilás com um adesivo "Bruxa a bordo". A pastora processou a igreja, que teve de indenizá-la depois. Após anos de briga na Justiça, ela voltou à ativa no mês passado


Por dentro da Wicca



Nada de rasantes com a vassoura. A bruxaria moderna segue os preceitos da Wicca, religião que se desenvolveu na Europa ainda antes de Cristo e que conquista cada vez mais adeptos. Os rituais da Wicca abordam a relação dos seres humanos com as leis naturais. "Nos primórdios tudo era regido pela natureza", explica o mago Sérgio Cordaro. A maior entidade é a Deusa-mãe, símbolo da fertilidade. O Deus Cornífero, regente das caças, é associado ao diabo por conta de seus chifres.

Fonte: GALILEU O Prazer de Conhecer

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