Filmes pornôs cristãos - O que nos falta agora?
Não
é surpresa que vivemos uma crise de integridade e identidade evangélica
diante do mundo em relação ao Evangelho. Hoje o mercado gospel produz
todo tipo de "invencionices", e os critérios para criar produtos parece
responder muito mais à uma demanda de mercado, do que propriamente aos
princípios éticos das Escrituras Sagradas.

Pr. Bruno dos Santos é colunista do Guiame
www.guiame.com.br
Sem
querer ser ortodoxo, mas pensando na abertura que há nos dias de hoje
para "novas idéias" dentro das igrejas e da mente do povo de Deus, a
mais nova tendência de mercado acontece dentro do universo pornô.
Já
é sabido de muitos, que atrizes e atores pornôs estão se convertendo e
deixando público suas crenças, porém encarando a profissão como uma
forma digna de ser continuada, uma vez que a razão pela qual fazem o que
fazem, está tão somente em garantir o sustento mensal da família.
Mas
quanto a isso, cabe ao pastor dessas respectivas ovelhas ensiná-las,
que algumas profissões ferem os princípios éticos, matrimoniais e
pessoais instituídos pelo Evangelho, afinal "nem tudo convém..." (1Co
6:12).
O
que realmente me chama a atenção é descobrir que estão criando uma
mercado de "Filmes Pornôs Cristãos". Com regras claras sobre o que seria
um "pornô cristão" aos olhos da Bíblia??? (Que bíblia estes caras estão
lendo?). Segundo os organizadores das primeiras produções, estes filmes
possuem a "missão" de educar o povo de Deus na área sexual,
fundamentados no "maior respeito" a instituição matrimonial criada por
Deus, e cheio de regras para a participação dos atores, que devem ser
devidamente casados e crentes batizados. (Bizarro...Né?)
Apesar
da linguagem limpa, dos casais devidamente casados, e de uma série de
regras tidas como "cristãs", ainda assim é um pornô. Naturalmente, esses
produtores estão procurando uma via criativa e não condenatória para
impor uma prática viciante no meio da igreja evangélica. Uma prática de
fórum íntimo como o sexo, passa a ser vulgarizada dentro da igreja
através de invencionices como esta. Igrejas não precisam de "filmes"
para ser instruída, mas sim de princípios fundamentados na Palavra de
Deus.
Na
prática, o que tudo isso me indica, é ver que muitos líderes estão
deixando de partilhar informações, convicções e dúvidas que poderiam se
mostrar grandemente libertadoras para pelo menos parte de seus ouvintes.
Pois uma vez que há produto, naturalmente há mercado, e se há um
mercado dentro da igreja evangélica que consome esse tipo de "coisa", é
porque o evangelho que está sendo apreciado não é igual ao Evangelho das
Escrituras Sagradas.

Pr. Bruno dos Santos é colunista do Guiame
www.guiame.com.br
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