Engajamento pelos que sofrem

Segundo o diretor da missão Portas Abertas, Carlos Alfredo, os crentes livres precisam despertar para o drama da perseguição religiosa.

Engajamento pelos que sofrem

Setenta por cento da população mundial vive em locais onde existe algum tipo de limitação à liberdade religiosa. Queremos engajar a Igreja brasileira na causa da liberdade religiosa, levar os crentes daqui a discutir a questão da perseguição.

Por Marcos Stefano

O tempo da tenebrosa Cortina de Ferro, conjunto de nações comunistas, vassalas da extinta União Soviética na opressão aos crentes em Jesus, já é passado. Contudo, novos “golias” se levantam em pleno século 21 contra a ação da Igreja. Um dos principais é o islamismo, crença que avança em todo o mundo, inclusive no Ocidente. A militância muçulmana, baseada em políticas de Estado no mundo árabe, representa a maior ameaça do momento ao Evangelho. Em países como Arábia Saudita, Iêmen e Irã, para citar apenas alguns, professar o cristianismo pode levar à morte. Mas a missão Portas Abertas tem feito tudo para não só encorajar e ajudar os cristãos que sofrem por sua fé, como também estimular os crentes que vivem no mundo livre a adotar essa causa como sua. A entidade internacional, fundada em 1955 pelo missionário holandês Anne van der Bijl – ou Irmão André, codinome adotado para mantê-lo no anonimato na época em que contrabandeava bíblias para o Leste Europeu –, é hoje o maior braço de apoio à Igreja Perseguida.

Há 13 anos na missão e um no cargo de secretário-geral, o pastor Carlos Alfredo de Sousa comanda o escritório brasileiro de Portas Abertas, em São Paulo. É uma equipe enxuta, bem de acordo com a filosofia da missão: empregar o máximo de recursos na atividade-fim e manter a transparência financeira e administrativa. “Temos mais de 5 mil projetos em andamento no mundo”, diz Alfredo. Membro da Igreja Aliança Cristã e Missionária do Aeroporto, casado, dois filhos, ele encontrou na missão uma maneira de atender ao chamado. “A Igreja brasileira é uma das mais dinâmicas no mundo e queremos que ela se envolva com o drama dos cristãos perseguidos. Esse é um privilégio e também um desafio que Deus nos entregou”, acredita. Carlos Alfredo recebeu CRISTIANISMO HOJE para esta entrevista:

Fonte:

Cristianismo Hoje

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