Dalai Lama acusa China de levar tibetanos a 'inferno na Terra'


Dalai Lama (arquivo)

Dalai Lama afirma que os tibetanos querem autonomia

O líder espiritual tibetano Dalai Lama atacou o governo chinês no Tibete nesta terça-feira ao afirmar que seu povo viveu "o inferno na Terra".

No aniversário de 50 anos da revolta contra o governo chinês no Tibete, que fracassou e o levou ao exílio, o Dalai Lama afirmou que as políticas da China causaram a morte de centenas de milhares de tibetanos e a demolição de milhares de locais religiosos.

"Ao ocupar o Tibete, o governo comunista da China realizou uma série de campanhas repressivas e violentas que incluíram uma 'reforma democrática', luta de classes, comunas, a Revolução Cultural, a imposição de lei marcial e, mais recentemente, a reeducação e campanhas severas."

"Isso lançou os tibetanos em um sofrimento e em dificuldades tão profundas que eles literalmente viveram o inferno na Terra", acrescentou. "O resultado imediato destas campanhas foi a morte de centenas de milhares de tibetanos."

"A linhagem de Buda Dharma foi cortada. Milhares de centros religiosos e culturais como monastérios, conventos e templos foram destruídos. Prédios históricos e monumentos foram demolidos. Recursos naturais foram explorados de forma indiscriminada", afirmou o líder espiritual.

Apesar das críticas, o Dalai Lama afirmou que ainda espera um acordo com as autoridades chinesas.

"Precisamos olhar para o futuro e trabalhar pelo nosso benefício mútuo", acrescentou. "Nós, tibetanos, queremos uma autonomia legítima e significativa, uma conciliação que permitirá que os tibetanos vivam dentro da estrutura da República do Popular da China."

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