Quão Poderosa é Lady Gaga?

Por Maya Carpenter|Colaborador do The Christian Post
Traduzido por Amanda Gigliotti

Lady Gaga

Com Lady Gaga sendo a celebridade mais poderosa da Forbes no mundo neste momento, é certo dizer que ela tem uma gama de apoio, ainda mais de seus fãs adoradores comprometidos.

A cantora de 25 anos de idade, que já tem 10 milhões de seguidores no Twitter, é conhecida por atrair aqueles que proclamam ser marginalizados, como ela mesmo era, e em uma maneira de celebração, ela ainda é.

Ela deu origem aos sons pesados de “Born This Way (Nascido Desta Maneira),” e sua música controversa “Judas.” Não vamos esquecer sua entrada memorável no show do Prêmio Grammy quando ela apareceu num ovo gigante.

Independentemente disso, Gaga tem roubado os corações de muitas pessoas que podem ter se sentido desprezadas de alguma maneira em suas vidas. Alguns iriam longe a dizer isso é adoração. Mesmo se isso não for o caso, por que suas letras de amor próprio e auto capacitação e mesmo de outros artistas parecem ser mais influentes do que a mensagem de Jesus? Está a Igreja fazendo sua parte sendo tão influente como ela ou mesmo mais influente?

Uma coisa é clara, Lady Gaga não é a única como uma artista em termos de alcançar uma grande audiência devota. “Eu não vejo uma grande diferença entre Lady Gaga e outros ao longo dos anos como a Madonna, os Beatles ... Música é poderosa na cultura e os artistas são capazes de reunir fãs porque eles estão colocando seus pensamentos e falando para eles, e suas músicas realmente conectam,” disse Pastor Tim Stevens, pastor executivo do Granger Campus na Igreja Granger Community em Indiana.

Ele disse que Gaga mostra-se como uma artista que não é muito diferente de outros artistas seculares mas ela é o que é relevante para essa geração de agora. Contudo, ele observou que as letras de Gaga e outros artistas falam para um grande vazio nos corações das pessoas e essa vazio é para Deus e Jesus. “Algumas pessoas veem isso e alguns não,” disse Stevens, que também é autor de Pop Goes The Church onde ele fala sobre o uso da cultura pop como uma ferramenta para dar relevância à Igreja.

“Quando você olha para as letras das músicas, esperanças e desejos, alguns são sentimentos válidos e questões para discutir,” comentou ele.

é óbvio que ela é “atraída por aqueles que se sentem como marginalizados, e eu acho que nós classicamente fazemos rejeições excessivas rejeitando totalmente a homossexualidade, tratando mal as pessoas, nós julgamos, nós não tornamos o lugar confortável para explorar suas questões na Igreja – a Igreja é parcialmente culpada,” disse Granger.

O Rev. Tony Lee, pastor principal da Community of Hope AME na Hillcrest Heights, Maryland, também acredita que a Igreja não está dando um passo adiante para atender uma geração que está francamente falando uma linguagem diferente.

“Há uma comunicação disconecta na Igreja porque a Igreja está se comunicando com fitas cassetes, enquanto o mundo está se movendo na era do MP3 e artistas estão falando a língua. E o desafio na língua é que eles entendem experiências e isso soa para eles, e eles estão olhando para alguém que conhece o que eles estão passando e entendem como eles estão se sentindo,” explicou Lee.

A língua falada pela cultura popular, observou Lee, é o tipo que a maioria das Igrejas não entendem. Não é muito que as mensagens de Cristo não soam bem para os jovens hoje, mas antes é que as Igrejas estão fazendo um trabalho ruim de comunicar-se com eles efetivamente.

“Muitas das tensões nas gerações são não sobre a mensagem de Cristo, se trata de como a Igreja deve ser capaz de se comunicar em uma língua que é acessível para a futura geração,” disse Lee.

E isso é uma coisa que Lady Gaga está fazendo. Ela está se comunicando com a maioria da geração Y, que entretanto, é o que a Igreja quer fazer.

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