Insônia

Quando me deito lembro-me de ti; penso em ti durante as vigílias da noite. (Sl 63.6.)

Duas vezes o salmista declara que não sofre de insônia. Na primeira, ele explica: “Eu me deito e durmo” (Sl 3.5). Na segunda, ele entra em alguns pormenores: “Em paz me deito e logo adormeço” (Sl 4.8). Em ambos os testemunhos, ele relaciona a facilidade de pegar no sono com o seu relacionamento com o Senhor.

Mas é esse relacionamento com o Senhor que às vezes lhe tira o sono: “Quando me deito lembro-me de ti; penso em ti durante as vigílias da noite. Porque és a minha ajuda, canto de alegria à sombra das tuas asas” (Sl 63.6,7).

Não é só a tristeza que tira o sono. A alegria também provoca insônia. No caso do salmista, ele ficou acordado a noite toda, das seis da tarde às nove da noite (primeira vigília), das nove à meia-noite (segunda vigília), da meia-noite às três da madrugada (terceira vigília) e das três da madrugada às seis da manhã (quarta vigília). Durante esse período de doze horas, ele ficou se lembrando de Deus e pensando nele, e, quem sabe, cantando de alegria e adorando.

O que provoca a insônia é a tristeza, o remorso, o pavor e a preocupação excessiva. É o caso de, entre outros, Nabucodonosor e Dario (Dn 2.1; 6.18). E é também o acúmulo de alegria!

Retirado de Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos (Editora Ultimato, 2006).

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