Eleitores importantes

Evangélicos deixam de lado as aparências ao votar em bloco de esquerda.

Os evangélicos de El Salvador são responsáveis por colocar no poder um grupo que já foi considerado uma organização terrorista? Jornais disseram que evangélicos Protestantes, que compõem um terço dos 7 milhões de habitantes do país estavam por trás da eleição presidencial de Mauricio Funes, em 15 de março deste ano. Seu FMNL (Farabundo Martí National Liberation Front) foi movimento guerrilheiro esquerdista na guerra civil que ocorreu no país na década de 1980 e ressurgiu como um partido de paz Social Democrata.

Mas os noticiários de apoio evangélico se espalharam, disse Javier Osório, pastor batista e diretor em El Salvador do
Christ for the City International. Osório diz que seus congregantes dividiram seus votos entre os partidos de esquerda e de direita, como fizeram outras igrejas da aliança evangélica do país. Apoiar candidatos de púlpito não violaria as leis salvadorenhas, mas muitas igrejas locais permaneceram fora da política. “Nós estamos dentro da igreja para glorificar o Senhor”, disse Osório. O palanque de Funes – a força moral da igreja foi a chave para resolver os problemas de El Salvador com gangues, violência, e desemprego – pode ter sido atrativo, mas observadores salientam que a igreja evangélica não votou em bloco. “Isso é bem mais complexo”, disse Danny Carol, professor do Seminário Denver e professor adjunto no Seminário Teológico Central Americano, na Cidade da Guatemala. Acredita-se que a corrupção na atual Aliança Republicana Nacionalista moveu muitas pessoas a apoiar a FMNL. Eu não creio que os evangélicos, de qualquer lugar, tenham uma teologia política consistente, disse Carol. “Eles só estão procurando uma mudança”.
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