CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU I e II



CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU - I



“...para que tendo pregado a outros, 
não venha eu mesmo a ser desqualificado.” 
1Co 9.27

Um grande pregador inglês disse que a pior tragédia na vida do cristão não era uma doença incurável ou a bancarrota nos negócios. O pior que poderia ocorrer a um cristão seria ele descobrir que estivera enganado o tempo todo. Que tudo o que esperou de sua fé não mais acontecerá, pois na verdade sua vida cristã nunca começou de fato. 

Portanto, uma grande questão de nossa vida é: quando podemos saber se estamos enganados em nossa fé? A resposta é uma só: quando dependemos, em alguma medida, de nossos próprios esforços, seja no início ou em todo o caminho da vida cristã. Lembre-se que a mesma graça que nos salvou é a graça que nos sustenta. 

Corremos sérios riscos de sermos reprovados por Deus no juízo se caminharmos a nossa jornada cristã dependendo de nossos próprios esforços para nos tornarmos merecedores do favor divino. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus, não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9).

ORE


Pai eterno, livra-me da soberba e das desilusões da vida. Dá-me forças para depender tão somente de tua graça. Em nome de Jesus, amém.



CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU - II



“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina... 
salvarás a ti quanto a seus ouvintes.” 
1Tm 4.16

Era uma segunda-feira. Após um fim de semana de muitas atividades, telefonei, logo pela manhã, para o escritório na Missão para dizer o quanto eu havia trabalhado e o quanto minhas forças haviam se extenuado. Eu havia atendido naquela quinta e na sexta-feira a três funerais da cidade; no sábado, acompanhara um encontro de jovens o dia inteiro, e no domingo, além de pregar e ensinar, fizera uma visita pastoral de urgência (desses casos que abalam a alma do pastor). Pensei que por este relato meritório receberia um grande elogio, do tipo, isso mesmo! Você é um bom obreiro pois tem trabalhado bastante e arduamente! 

Que nada, o que eu ouvi foi uma sonora bronca e daquelas! Algo ficou no meu aprendizado das palavras da secretária da Missão: “precisamos de você inteiro e com saúde; se você proceder desse jeito e continuar nesse ritmo, você adoecerá e ficaremos sem obreiro no campo.” Percebi que o cuidado comigo e com minha saúde, era na verdade zelo e 
amor à obra.

ORE


Senhor, dá-me discernimento de meus limites. Que a minha ansiedade no fazer, não comprometa o andamento da obra que tu me deste, seja em casa, no trabalho, na igreja ou na vida! Em Jesus, amém.

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