ThyssenKrupp é alvo de críticas de pescadores brasileiros

Pescadores da comunidade da baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, são contra a construção de um bilionário complexo siderúrgico e querem agora chamar a atenção dos alemães para o seu protesto.

Luis Carlos Oliveira, 50 anos, é pescador desde os 9: nasceu no estado do Rio de Janeiro, numa região entre os rios São Francisco e Ingá, que fazem parte da baía de Sepetiba. O local, segundo o Instituto Estadual do Ambiente, órgão do governo do estado do Rio de Janeiro, é um criadouro natural para diversas espécies em suas áreas de mangue e zonas estuarinas, sendo a atividade pesqueira um importante suporte econômico e social para a região.

Acompanhado por um pequeno grupo de brasileiros, Oliveira está na Alemanha para brigar contra uma gigante da área da siderurgia, a multinacional alemã ThyssenKrupp.

O pescador representa outros 8 mil colegas de profissão que atuam naquele local e que têm, em comum, posição contrária à instalação da nova fábrica siderúrgica da Thyssen na cidade de Santa Cruz, região da baía de Sepetiba.

O grupo de Oliveira partipará da assembléia geral dos trabalhadores da Thyssen nesta quinta-feira (21/01) na cidade de Bochum e também conta com o apoio da Associação de Acionistas Críticos, organização alemã que briga por melhores condições de trabalho.

Segundo Makus Dufner, diretor da associação, a empresa já foi questionada há seis semanas pela entidade. "A administração e o conselho não ficarão livres de explicar o que se passa no Brasil", declaou Dufner à Deutsche Welle.

O protesto dos pescadores tem vários capítulos e agora busca apoio da sociedade alemã.

Fonte: DW-WORLD.DE

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