Haitianos ainda esperam ajuda prometida pelo mundo após tremor

Por Andrew Cawthorne e Catherine Bremer

PORTO PRÍNCIPE (Reuters) - Líderes mundiais prometeram ajuda para reconstruir o Haiti, mas nas ruas da capital destruída os sobreviventes do terremoto ainda esperam por comida, água e medicamentos.

Quatro dias depois do terremoto que matou até 200 mil pessoas, equipes de resgate internacionais ainda estavam encontrando pessoas vivas debaixo dos escombros de prédios em Porto Príncipe.

Centenas de milhares de haitianos famintos esperam desesperadamente por ajuda, mas problemas logísticos não deixam que a maior parte da ajuda chegue às vítimas, muitas abrigadas em acampamentos improvisados nas ruas, em meio a destroços e corpos em decomposição.

Na ausência generalizada de autoridade, saqueadores invadiram lojas destruídas no principal bairro comercial da cidade, levando camisetas, malas, brinquedos e tudo o mais que puderam encontrar. Houve luta entre grupos de saqueadores, que portavam facas, picadores de gelo, martelos e pedras.

Muitos haitianos saíram da cidade a pé ou em carros lotados para tentar encontrar alimentos e abrigos no interior e para fugir da violência. Vários outros lotaram o aeroporto na esperança de entrar nos aviões, que saíram lotados de haitianos.

O presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu ajuda enquanto a secretária de Estado, Hillary Clinton, voava para o Haiti, onde o governo ainda em choque deu aos EUA controle sobre o congestionado aeroporto para que cuide dos voos humanitários que chegam de todo o mundo.

"Vamos seguir adiante com um dos maiores esforços de ajuda da nossa história a fim de salvar vidas e entregar ajuda para evitar uma catástrofe ainda maior", disse Obama, ao lado dos ex-presidentes George W. Bush e Bill Clinton. Fonte:

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