Estudo V - Viagem da Oração - Mergulho no Ser (Jonas 2:1-10)

Por Prof° Gilvan Silva Santos








No lugar mais escuro, a visão mais clara; no lugar mais apertado, a visão mais ampla; no lugar mais
solitário, a visão mais solidaria;
É interessante notar que Jonas, ao receber a ordem divina, não disse nem sim nem não. Ele simplesmente
fugiu para outro lugar. Deus esperava uma resposta dele, e ele fica em silêncio, e ao fugir, ele se omite;
Talvez Jonas quisesse se suicidar quando mergulhou no mar. Ele tinha perdido a esperança, oportunidade
e talvez a salvação;
Longe da vontade de Deus, não temos esperança, não vale a pena existir e Jonas sabia disso (v.6)
A morte é a sua primeira opção. Sem perspectiva, ele desiste de tentar, de lutar, de crer.
Jonas perdeu o sentido da vida quando ele, sabendo da verdade, preferiu persistir no erro (1:12). Jonas
preferiu morrer a mudar de atitude. Em outras palavras, ele estava dizendo: "podem me jogar na água,
mas eu não mudo, não volto atrás". Persistiu no seu erro até as últimas conseqüências
Aquela angustia fez com que Jonas enxergasse o que antes lhe era muito difícil de perceber:
Ele mesmo, sua necessidade de Deus, seu egoísmo, intolerância, indiferença, problemas,
depressão, desesperos, preconceitos e seus muitos medos;
Jonas fez a viagem mais importante de sua vida – a viagem de oração. Foi uma oração feita em grande
aflição, e num lugar esquisito; (não há como não clamar ao Senhor - seja onde for em que tempo for)
O conhecimento de nós mesmo precisa ser mediado pela presença do Espírito Santo (Tt 3,5);
Quando nossa alma desfalece, lembramos (v.7): Do que já ouvimos a respeito de Deus; Do seu santo
templo; Da disposição de Deus em ouvir nossas orações
Jonas reconhecia que cultuava a si mesmo, ao seu orgulho (v.8), havia abandonado a fidelidade de Deus;
Deus exige fidelidade; É misericordioso e capaz de perdoar fraquezas, fugas, enganos, omissão, desde que
haja sinceridade em buscar o Seu socorro (Is 57.15)
O autoconhecimento e o conhecimento de Deus são faces de uma mesma moeda:
Depois da experiência do fundo do poço (ventre do grande peixe), Jonas escolhe romper para a
sua verdadeira vocação: ser instrumento de Deus;
Jonas percebe que ser servo de Deus é tornar-se uma ponte e fazer a travessia de si
mesmo para ir ao encontro do outro;
A verdadeira liberdade produz coragem e lucidez; produz vida e energia na superação de
obstáculos que nos impede de ir em busca do “elo perdido” – da volta ao primeiro amor;
Precisamos entrar no deserto, mergulhar dentro de nós mesmos, para podermos receber a raça de Deus;
No deserto, no ventre do grande peixe, afastamos tudo aquilo que não é de Deus:
Precisamos penetrar no silencio – na viagem da oração – para percebermos que o olho só é olho
se for transparente - e Deus se dá assim: transparente e invisível;
Na transposição de obstáculos – ao fazermos a viagem de oração – Deus nos faz ver a vida com
outros olhos;
Depois dessa viagem de oração vemos novo Jonas, arrependido e disposto a cumprir o mandado
missionário:
Tudo pode ser mudado pela oração – (Ed 8.23) – Ela é a moeda que o Senhor utiliza aqui na Terra;
Finalmente Jonas sai do ventre do peixe agora ainda mais fedorento, seu estado é lastimável, Jonas precisa
de um banho, precisa passar pelas águas, e ter um renovo.
Água simboliza vida, simboliza Espírito Santo, (como precisamos dEle!).
Busque um encontro com o Espírito Santo de Deus, você será outro. (A plenitude do Espírito é para
todos nós – At. 2:17).

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