Rejeição social pode aumentar a criatividade em humanos


Por Redação Época

Estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, concluiu que a rejeição social pode inspirar o pensamento criativo em humanos. A afirmativa, porém, é válida aos indivíduos que já se sentem excluídos e diferentes do resto da sociedade. A pesquisa foi publicada no periódicoJournal of Experimental Psychology: General.

“Para as pessoas que já se sentem separadas da multidão, a rejeição social pode ser uma forma de validação”, diz a pesquisadora Sharon Kim, coordenadora do estudo. “A rejeição confirma a pessoas independentes o que elas já sentem sobre elas mesmas: que não são iguais aos outros. Isso leva a uma maior criatividade”, afirma.

Por outro lado, a rejeição social tem o efeito oposto nas pessoas que se sentem mal com a exclusão e gostariam de pertencer a um grupo: ela inibe sua capacidade cognitiva. De acordo com Sharon, muitos estudos psicológicos ao longo dos anos confirmaram esta afirmação. Em sua pesquisa, porém, a especialista considerou apenas o impacto da rejeição em pessoas que se orgulham em ser diferentes da maioria.

“Nós temos visto na sociedade uma crescente preocupação com as conseqüências negativas da rejeição social, em grande parte graças aos relatos da mídia sobre o bullying que ocorre nas escolas, no local de trabalho e na internet. O bullying, obviamente, é repreensivo e não produz nada de bom”, conta ela. “O que nós tentamos mostrar foi que a exclusão de um grupo pode ser positiva às vezes”, diz Sharon.

A pesquisadora afirma que tal conclusão pode trazer implicações práticas na hora de conseguir um emprego, por exemplo, já que os gestores têm preferência por funcionários criativos. A companhia pode agora dar mais atenção aos candidatos com personalidades que parecem fazê-los um alvo fácil de rejeição social, mas com criatividades que podem ser valiosas à organização. Com informações do Pavablog

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