Violência

Pesquisa descobre por que alguns homens precisam agredir as namoradas
O seqüestro da jovem Eloá, de fim trágico, ainda causa comoção e provoca muitos debates entre a opinião pública, psicólogos e especialistas em segurança. A indignação contra o comportamento de Lindemberg Alves, ex-namorado da jovem e autor do crime, deixa no ar uma série de perguntas, entre elas dúvidas relacionadas aos motivos que levam um homem a agredir com tanta crueldade a mulher que diz amar.

Longe do dos ânimos alterados, pesquisadores dos Estados Unidos dedicam-se a entender por que isso acontece e acabam de publicar suas primeiras conclusões. Foi contatado que esses homens têm em comum um ambiente familiar conturbado, falta de apoio na escola, vida em comunidades caracterizadas pela violência e convivência com amigos que incentivavam a agressão às mulheres. Os pesquisadores entrevistaram 19 garotos com idades entre 14 e 20 anos e com histórico de violência contra as namoradas.

A intenção do trabalho é compreender o que gera a violência entre jovens casais, em que as parceiras são constantemente agredidas. Ao definir as características destes agressores, os especialistas pretendem criar programas para combater essa violência dentro dos relacionamentos.

Para o terapeuta holístico Otávio Leal, uma grande característica de quem sofre com esses acessos de raiva é, no final, se fazer de vítima, alegando que ninguém o compreende. Isso ocorre principalmente porque a pessoa se sente superior a outra e com o poder de manipular a situação.

O estudo foi publicado na edição online de setembro da revista American Journal of Men's Health e faz parte de um projeto que visa entender melhor sobre violência em relacionamentos adolescentes.

A professora assistente de pediatria no UC Davis Children's Hospital, em Sacramento, na Califórnia, e uma das autoras do estudo, Elizabeth Miller afirma que até agora, não existiam muitas informações sobre homens jovens que agridem suas parceiras.

Porém, com a conclusão do estudo será possível direcionar novas pesquisas e dar um foco maior em tratamentos e orientações. A pesquisa não serve como base para todos que apresentam um comportamento abusivo, já que inicialmente as entrevistas se concentraram em analisar jovens que já possuíam um histórico de agressão.
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