Somos comissionados a falar com o Senhor e pelo Senhor



 Quanto mais chegarmos perto de Deus, mais nos conheceremos. Para nos aproximarmos de Deus, precisamos permitir que Sua Palavra torne-se nossa constituição intrínseca, através da leitura da Bíblia e da prática constante da oração. O Senhor Jesus disse: “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. Mateus 22:29” .  O povo de Deus é destruído quando lhe falta conhecimento (Os 4:6). Na nossa igreja temos a Escola Bíblica Dinâmica, reunião dedicada ao ministério de ensino da Palavra e percebemos a necessidade de ser cheio do Espírito Santo para receber a comissão de falar pelo Senhor. Quando o nosso Pequeno Grupo se reúne, ministramos a Palavra de Deus e produzimos novos ministros da Palavra. Deus deseja, conforme afirmamos no Alimento Bíblico número 11, que sejamos profetas e mestre.
          Em Atos 13:1-2 lemos: “Na igreja de Antioquia havia os seguintes profetas e mestres: Barnabé; Simeão, chamado de "o Negro"; Lúcio, de Cirene; Manaém, que havia sido criado junto com o governador Herodes; e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”. Deus nos mostra a necessidade que pratiquemos essa verdade: jejum e oração. Não foi e nunca será algo do passado. Será que quando nos reunimos na igreja ou nos pequenos grupos, há profetas? Há mestres. O Manual de Sobrevivência (a Bíblia) nos diz que para o aperfeiçoamento dos santos e a edificação do Corpo de Cristo, precisamos de profetas e mestres (Ef 4:11-12).
          Quando estudamos a Bíblia, especificamente o livro dos Reis, vemos um período confuso da historia de Israel. Em seu relato encontramos reis que amavam ao Senhor e O seguiam, mas, no fim da vida, eles O abandonavam. Também somos informados sobre lutas pelo poder, assassinatos, conspirações, idolatrias e muitos outros pecados; tal qual nos dias de hoje. Há porem, em meio a todo esse quadro tenebroso, uma figura sempre presente: o profeta, às vezes chamado simplesmente de “homem de Deus”. Deus sempre enviou profetas para o nosso próprio arrependimento. Será que estamos dando ouvidos aos homens de Deus? Os profetas são os canais por meio de quem Deus faz chegar Sua Palavra aos homens e faz conhecidos Sua Vontade e Seu coração. Precisamos nos tornar um instrumento nas mãos de Deus com a finalidade de promover a edificação da igreja, o povo de Deus hoje.
          Conforme lemos, os cinco profetas e mestres da Igreja em Antioquia tinham posições e origens diferentes, eram de raças diferentes, contudo todos serviam ao mesmo Senhor e oravam no Espírito (em outra ocasião, falarei mais detalhadamente sobre como é e o que é orar no Espírito – Judas 20). Eles viviam em situações bem diferentes e todos os preconceitos, diante do Senhor, são desfeitos. Barnabé, por exemplo, era da ilha de Chipre (At 4:36). Níger (que significa negro) tinha origem africana. Lúcio era de Cirene no norte da África. O outro era Manaém, “irmão de leite” de Herodes. Esse foi o Herodes que mandou decapitar João Batista (Lc 9:7-9). Certamente Manaém era uma pessoa bastante instruída, criado no palácio real. O último a ser citado era Saulo (já sabemos o motivo). Que arranho maravilhoso do Senhor; esses cinco homens eram diferentes, de classes sociais diferentes, de posições sociais diferentes, de grau de instrução diferente; todos serviam juntos ao Senhor e estavam orando no Espírito Santo.
         Devemos aprender com o que vimos na Igreja em Antioquia; embora sejamos tão diferentes uns dos outros, devemos aprender a servir juntos na igreja, a falar como o Senhor e a instruir os santos. Muito mais do que isso, devemos aprender a orar no Espírito, na edificação de nossa santíssima fé (Jd 20). Precisamos, além de orar sozinhos em nosso devocional diário com o Senhor, orar juntos no serviço da igreja, buscando a direção do Senhor e a Unção do Alto. A oração na igreja, corporativa, é algo que agrada ao Senhor.
          Os cinco irmãos líderes da igreja em Antioquia oravam e também jejuavam regularmente. Conforme já vimos em ocasião passada, jejuar não é meramente abster-se de comer, mas ser incapaz de comer por causa do encargo de orar por alguma necessidade, nessa expressão de auto-humilhação na busca da misericórdia de Deus para abrir não daquilo que temos direito de desfrutar. Quando algo pesa sobre nós somos levados a orar, e isso pode resultar em perder a vontade de comer. Não deve ser um ritual, não é um regulamento, mas é algo muito espontâneo.   
 
   
  • Afirmativa-Chave:
Orar juntos

  • Pergunta Padrão:
Qual deve ser nossa atitude em relação à necessidade de profetas e mestre na igreja que fazemos parte?
Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo(I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 25.12.2011 (4h01min)
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