E quando fracassamos?

Todas as vezes que nos propusemos a fazer algo sempre temos em mente a possibilidade da concretização do nosso intento. Ainda que as circunstâncias não cooperem ou mesmo que, após uma reflexão acurada, entendamos não ser provável a conquista, persiste em nosso ser aquela teimosia das possibilidades.
E quando realmente se constata o fracasso? E quando os nossos projetos não são consolidados? O que fazer? Como reagir? Seria muita pretensão minha dizer o que fazer numa situação dessas. No máximo me proponho a timidamente tecer breves linhas sobre o que não fazer.Faremos isso em forma de tópicos:
I - Não tirar conclusões sobre si no exato momento do fracasso - Muitos dos nossos sonhos são colocados de lado por conta dos nossas pseudo- conclusões nos momentos de raiva ou desespero. Frases do tipo: “ Não sou capaz!!!”, “Pra mim não tem jeito!!!”, são verdadeiros devoradores de sonhos e tendem a fulminar a nossa história.
II - Não se enclausure – Quando receber tais notícias dê vazão aos seus sentimentos. Se deu vontade de chorar, chore. Se quiser gritar, grite. O que não pode é ficarmos trancados, hermeticamente fechados com uma bomba relógio prestes a explodir
III - Não tenha postura de vítima – Se o seu plano foi frustrado (até mais de uma vez), não fique se achando um coitado. Histórias como a sua e a minha acontecem todos os dias e aqueles que se tornam vencedores é porque souberam gerenciar o seu caos pessoal na perspectiva da avaliação e da mudança de sua postura e não na ultrajante pieguice.
Chorar a derrota é uma atitude normal e humana, mas viver sentindo-se vítima do mundo é ratificar a sua condição de irrecuperável, de total incapaz ante aos fatos normais da vida.
Fico por aqui desejando a você uma alma saudável e cheia da certeza de que a luta da vida deve ser vencida com alegria e bom senso.
Em Cristo,
Hugo Jr (escrito em 31/10/07)
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