Os crentes, o pecado e a graça


Estes dias têm sido de muito aprendizado para mim no que tange o conhecer a humanidade da pessoa humana. Notar as outras pessoas nas suas mais tenras peculiaridades nos faz enxergar que a luta entre graça e pecado desenvolveu um germe em toda a humanidade, como também proveu, em alguns, peculiaridades que intrigam a minha mente.

Para começar a analisar estas peculiaridades falaremos sobre aqueles que teimam em ser assim como são. Deus fala, quase berra. Mas continuam relutantes, achando , muitas vezes, que Deus é adversário por querer “impor” a Sua vontade sobre as deles. Estes estão em situação difícil, já que a própria Bíblia nos declara da nossa participação em deixar Deus atuar em um ser que não o quer em Sua inteireza.

Outros são do tipo emocionais. Fazem juras de amor para Deus. Dizem que nunca mais tornarão a ser como estão sendo. Emocionam-se, choram, mas na primeira oportunidade todo aquele arrependimento se vai. Resta para estes apenas esperar mais um destes momentos de euforia espiritual para renovar os seus “votos”. Estes são melhores dos que os primeiros por dois motivos básicos:

1) Primeiro porque, de uma forma ou de outra, são tocados pela mensagem. Não que choro garanta mudança de vida, mas percebemos nestas pessoas aspectos de querer alterações na vida, e, se bem orientados, tendem a melhorar e se libertar do pecado;

2) Outro aspecto reside na disposição de melhorar. Ainda que na primeira oportunidade de errar estes não percam tempo, já existe um certo temor a Deus, bem como para com a palavra de Nosso Deus.

Ainda nos atendo aos tipos de pessoas ou personalidades que são geradas por esta dialética espiritual , temos aqueles que andam diante de Deus em períodos determinados. São os crentes entressafras. Por períodos, longos até, conseguem manter a sua espiritualidade a pleno vigor e com muita fé vivem a vida ao lado de Cristo. Crescem neste período e vêem o que Deus faz durante a sua jornada. Esta safra acontece até que vem um dia...(ah que dia !!!), .... onde eles são colocados diante de alguma dificuldade, ou mesmo diante de si próprios para decidir alguma coisa. Começa então a fase de seca espiritual do irmão. Tudo o que foi aprendido começa a ser esquecido, todas as atitudes de fé tomadas em momentos de muito contato com o Pai são arrefecidos porque alguém o aborreceu com alguma palavra, gesto ou mesmo pensamento que porventura acharam existente na mente do outro. E o mais engraçado ou triste de tudo isso, é que a culpa é do evangelho, ou quando muito, do evangelho que o outro vive.

Para estes a perspectiva está mais fácil de ser elucidada. Na verdade, os crentes que se enquadram neste aspecto oscilam porque a sua fé ainda não foi totalmente construída. Ainda há resquícios do seu antigo eu , que teimosamente se assenhoram, de tempos em tempos, de sua espiritualidade. O que lhes falta é crer que há esperança para os seus desajustes momentâneos na cruz de Cristo.

Realmente estas pessoas existem. Não apenas elas mas também tantas outras que por tantos reveses da vida são assim ou assado. O certo é que sendo desse ou daquele tipo, ou de tipo nenhum, a Bíblia traça parâmetros de como devemos ser, sem violentarmos a nossa psiquê. Trata-se de um processo que muitos teimam em aceitá-lo apenas no entendimento, na inteligência e na retórica. Infelizmente o ponto que dista entre a retórica e a ação no Cristianismo define a nossa morada eterna, e isto é sério.

O quero dizer ante tudo isto é que , seja lá como for você, ou se você não for de jeito nenhum, te digo que o melhor jeito de ser é ser que nem Jesus. Que sabia o que era e porque era, que não procedia a sua fé de acordo o momento, mas que viveu num propósito definido, sem claudicar na sua caminhada.

Deus quer nos transformar e fazer a Sua graça vencer o pecado em nós todos os dias. Não emperremos o trabalhar do Espírito. Deixemos que eles nos convença de pecado, da justiça e do juízo.

É o que desejo pra você e pra mim!!!!

Nele que é pura Graça,

Hugo Júnior

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