DA CONVERSÃO À SANTIFICAÇÃO



Contudo, convertendo-se um deles ao Senhor, é-lhe tirado o véu.
Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.
Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.(II Cor. 3 :16-18).

Dentre muitas dúvidas que nós os crentes temos (e nós temos muitas!), existem algumas que decorrem de uma má compreensão do que seja realmente conversão e santificação. Tais questões são mais costumeiras em crentes novos na fé, não obstante crentes velhos na caminhada a possuírem também. Perguntam-se sobre como receber a salvação, se precisam de algo a mais para alcança-la. Se já estão prontos para serem chamados de salvos, dentre outras questões.

Venho aqui não para sanar todas as dúvidas, mas apenas dar alguns delineamentos para uma compreensão saudável da conversão e da santificação.
Partindo para o texto em tela, vemos no versículo 16 que há uma permissão do homem para que Deus possa agir. É através desta permissão, quando eu e você falamos: BASTA!! Não quero mais viver assim. Ou quando em meio às lágrimas, copiosamente chorando, reconhecemos que Jesus deve nos receber. O primeiro passo foi dado quando Deus mandou Jesus na cruz para morrer no meu e no seu lugar.

Não há que se confundir a vontade divina com a vontade humana. Aquela é um ato contínuo de Deus e não está condicionado a qualquer coisa ou fato. Na segunda pode haver parcialidades, condicionamentos, mascarações, pois ela é humana. A salvação é um ato divino que deve ser consentido pelo homem. É por graça e não por obras, como diria Paulo.

Ao querer Jesus incondicionalmente, somos tomados pelo Espírito Santo. O verso 17 diz que o próprio Deus é este Espírito. No mesmo versículo fica claro que aquele que respondeu sim ao chamado de Deus deve conceder liberdade ao Espírito. O Espírito só é Espírito de Deus se obtiver liberdade. Ele opera em nós a partir da conversão, porque Cristo nos aceita como nós somos, e, como Pai zeloso, vai nos tratando mediante o espaço que eu der ao seu agir. O processo em questão é o da santificação.

A conversão e a santificação são etapas tão próximas na vida do Crente que alguns desapercebidos as confundem. Existem aqueles que duvidam de sua conversão por acharem que precisam fazer algo para serem aceitos. De que Deus deveria ter um critério mínimo para aceitar as pessoas. Elas se chocam com a Graça de Deus que nos revela o seu amor que a todos constrange. Entender que um Deus Todo-Poderoso pode me aceitar do jeito que sou é algo revolucionário.A salvação é um dom que Deus não reservou para mais ninguém a não ser para si mesmo.

A santificação é a etapa seguinte. Vê-se no versículo 18 que o véu que cobria os nossos olhos foram tirados e agora, enxergando o que devemos ser e fazer, procuramos com o auxílio do Espírito melhorar. É quando somos do Senhor que Ele vai nos moldando, trabalhando em nós e nos corrigindo. A santificação é algo contínuo e só deve acabar quando formos chamados para a glória.

Fiquemos nas nossas mentes com estas palavras. Que Cristo morreu por nós e que deste ato somos salvos Por Ele pela Graça, pelo que Deus fez por nós. A santificação é a etapa seguinte. Ocorre quando eu e você, cheios do Espírito Santo, deixamos que Ele trabalhe em nós fazendo-nos semelhantes a Ele.
AMÉM!!!!!!!

Em Cristo,

Hugo Júnior.

Comentários

Unknown disse…
Muito top!! Parabéns

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